“Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor
ensiná-la da maneira que ela pode aprender.” (MARION WELCHAMANN0)
A
comunicação pode ocorrer não só através de palavras ou fala, mas pode acontecer
através de mecanismo que contribua para comunicabilidade.
De
acordo com Bez (2009) “a comunicação humana é uma das práticas culturais mais
significantes fundamentais dos seres humanos [...] quando seres humanos
interagem em um processo de comunicação, envolvem-se ativamente na construção
de significados e sentidos.”
Propomos
um recurso de comunicação alternativa que colabora para o desenvolvimento e
habilidade do aluno com TGD assegurando sua aprendizagem. Pode ser utilizado
com crianças de 4 a 10 anos na sala de aula comum, na sala de AEE e laboratório
de informática visando avanços na criança com autismo no processo de
aprendizagem.
A
PRANCHA DE COMUNICAÇÃO
Descrição da imagem:
Visualiza-se uma prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS cujas mensagens servirão para escolher alimentos e bebidas. Os símbolos PCS estão organizados por cores nas categorias social ( oi, podes ajudar? obrigada; pessoa ( eu, você, nós); verbos (quero, comer, beber); substantivos (bolo, sorvete, fruta, leite, suco de maçã e suco de laranja) e adjetivos (quente frio e gostoso).
Prancha de
Comunicação Alfabética
Descrição
da imagem: Sobre uma mesa está uma prancha de comunicação e nela, há uma
prancha que contém as letras do alfabeto e os números. O usuário está apontando
o dedo indicador na letra "x".
Que
pode ser confeccionada junto com o professor de AEE, da sala de aula comum e
aluno, se bem planejada em consonância com as atividades propostas abre um
leque de possibilidades para o professor realizar suas intervenções para
efetivar o desenvolvimento da criança, personalizando as pranchas de
comunicação com símbolos que fazem parte do cotidiano do aluno considerando as
possibilidades cognitivas e motoras. É uma forma de colaborar na comunicação
com os professores, colegas e o acesso a leitura, escrita ampliando suas
potencialidades. As intervenções do professor de AEE é fundamental, pois
aprendizagem do aluno com autismo se dá através do dia-a-dia, em todos os
momentos do seu cotidiano explorando ambientes para que possam ser estimulados
com objetos de conhecimento.
Em casa, na escola tem que haver uma interação
social para que a aprendizagem de fato aconteça. E o professor do AEE busca
estratégias com intuito de apoiar esses alunos em parceria com o professor da
sala comum, a instituição escolar e família para que de fato as intervenções
sejam realizadas com sucesso já que tudo que é construído na sala de AEE tem
que ser com o aluno. Segundo Chum e Moreira (1997), descrevem “que o termo mais
apropriado seria comunicação suplementar e/ ou alternativa. Isso porque engloba
todos as formas de comunicação que substituem, complementam, ou apoiam a fala,
o olhar, vocalizações, gestos, expressões facial, sorriso, alteração de tônus
muscular entre outros”.
Descrição da imagem:
um livro de história, que
fala sobre o tema ecologia, está acompanhada de uma prancha temática com o qual
o usuário da CAA poderá apontar ações positivas e negativas relativas à
preservação do meio ambiente.
São
várias formas de contar histórias para um autista, pois um dos desafios de
educadores é aplicar atividades que ajudem a desenvolver a imaginação dos
autistas. Pois sabemos que eles tem muita imaginação e criatividade o que
precisa é potencializar essas habilidades com o objetivo de focar no
desenvolvimento. O professor do AEE pode fazer sua intervenção através do faz
de conta, que é uma dificuldade deles um salto do real para a abstração,
buscando com o imaginário, criando novas regras, sair de algo preso para a liberdade.
portanto é importante para a liberdade, portanto é importante o professor ensina- lós a
brincadeira de conda instigando a dramatização de históricas, nomeado os personagem,
conforme o objetivo da atividade e especificidade da criança
sempre com personagens que chame
a tenção do aluno, pois dessa forma será mais interessante
favorecendo a estruturação da personalidade estimulando e facilitando o
processo cognitivo abrindo portas para que as crianças possam se expressar.